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Set 14, 2023Curtido por luisa pinheiro

Lu, atingi níveis escandalosos de nostalgia com esse texto. Mantive igualmente amizades de internet das quais nunca mais tive notícia. Era ativa em fórums de literatura e me correspondia (por carta) com pessoas que descobri na agenda da Pascoalina (entregando a idade). Olhando em retrospecto me parece maluco pegar o endereço de uma pessoa desconhecida em uma agenda e mandar uma missiva, mas não só o fiz com diversas pessoas como tive ajuda da internet para manter contato com elas por outros meios. Pelo seu texto, imagino que os amigos virtuais eram preciosos e você se sentia confidente para compartilhar detalhes da sua vida como se fossem pessoas do seu convívio fora da internet. Me identifiquei porque era assim, pela ótica da adolescência tudo parecia muito importante e intenso. Quando as redes sociais migraram e os contatos foram se dissipando, ficou aquele vazio de 'te lembra de bruc? o que terá sido dela?'. Agora fiquei com vontade de vasculhar as cartinhas antigas e buscar indícios de sobrenomes e saber o que foi feito desses nicknames.

Também deu vontade de ler Arelis Uribe, será que dou conta? Comecei a estudar espanhol recentemente e tô jurando que vai ser tranquilo ler literatura contemporânea chilena haha Amei a news <3

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Set 14, 2023Curtido por luisa pinheiro

Nossaaaaaaaa, abriu uma gaveta de memórias aqui... 🧡 Adoro te ler!

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Set 14, 2023Curtido por luisa pinheiro

adorei! queria que um dia chegasse na bruc esta edição 🧡

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Set 14, 2023Curtido por luisa pinheiro

Lembrei algumas amizades virtuais perdidas também. E coloquei NOPE na lista, gosto muito do estilo do Jordan Peele.

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Set 15, 2023Curtido por luisa pinheiro

Às vezes eu sinto uma nostalgia com aquela época em que a gente sentava no computador às 14h de sábado e mandava "oi, tudo bem?" pra todas as pessoas da lista do msn haha e conhecia um monte de gente nova pelo orkut/fotolog e mantinha aquela amizade por anos. Por mais que hoje a gente passe muito mais tempo na internet e veja uns aos outros muito mais, a gente se conecta realmente muito menos, como você falou. Me pego pensando também sobre como estão hoje algumas pessoas que eu conheci naquela época e pessoas que eram mais "populares" também haha algumas eu até consegui ter um rastro por mais tempo, mas outras se perderam completamente.

Adorei o texto, xará!

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Amiiigaaaa, eu penso constantemente nas amigas de internet com quem não mantenho contato! Uma, em particular, Ai, com quem conversei por muitas madrugadas, com quem me senti confortável para exibir uma personalidade e uma vulnerabilidade minha que eu não exibia em outros círculos (online e offline). Eu tenho uma dificuldade grande com términos, lutos, eu queria que tudo continuasse pra sempre ao mesmo tempo, o que é impossível, inviável, insustentável. Faço laços de amizades que são muito únicas, com relações que me permitem ser um eu muito específico e irreprodutível, então é doloroso encerrar uma. Quando acompanho algumas amigas (da internet e da vida real, o que quer que isso significa na mistureba que é a vida virtual de hoje) na nossa atual rede social (por enquanto), é estranho ter um vislumbre da vida de alguém de quem me senti tão mais próxima, mas com quem não converso mais. Por vezes sinto que poderia não acompanhá-la, que as atualizações são apenas ruído. Mas satisfaz a curiosidade como de quem quer saber em que pé anda a vida de ume ex.

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Cheguei aqui pela cartinha do Rodrigo e adorei. Seu texto e o dele me deixaram nostálgica. Sinto falta da internet de antes, de como era mais fácil criar laços. Agora sigo as pessoas que eu já conheço no “mundo real” nas redes sociais

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