Eu mantenho um diário desde os 12 anos, com épocas de mais ou menos constância. Reler entradas é um negócio complicado. É legal encontrar uma passagem onde eu anoto "sexta-feira fui assistir o ensaio aberto da orquestra com meu amigo fulano, estava tão lotado que precisamos sentar no chão, por um lado, estou toda dolorida, por outro, feliz de ver as pessoas indo em eventos culturais". É absolutamente desnecessário e cansativo passar por uma entrada onde eu passo três páginas destrinchando um sentimento doloroso porque a escolha era exorcizar ele na página ou passar o dobro, às vezes triplo do tempo deixando ele envenenar meu tempo de descanso e interações sociais. Eu tenho tentado ser mais constante, porque quanto mais frequentes, menos profundos precisam ser esses exorcismos.
Com certeza lerei o livro da Ingrid depois dessa sua resenha.
E sobre diários e cadernos de memórias: esses tempos li "A casa das sete mulheres", e alguns capítulos são os "cadernos de Manuela". A autora os fez tão bem que muita gente achou que esse diário era um documento real.
eu adorei esse tema de livro! definitivamente quero ler. amo ler diários e cartas! mesmo sendo às vezes monótonos. já li escondido também, uma vez peguei o diário de uma mochileiro que dividiu o mesmo quarto de albergue que eu. na página que abri, ela reclamava estar cansada da viagem, que os dias pareciam todos um pouco iguais, visitando pontos turísticos famosos e pulando dum canto pro outro. foi uma quebra de expectativa tão grande que me envergonhei e parei de ler.
hoje em dia tenho escrito bem menos também. mas na adolescência escrevia religiosamente todo santo dia. esse livro é ótimo para dar um bizu na vida alheia, acho que vai gostar! :)
sabe que lá no fundo da foto tem alguns diários da época em que a gente se conheceu. no meio do diário tinha grampeada uma carta nunca enviada a um amigo de internet bem desses tempos rs a gente tinha que trocar umas cartas pra contar como anda a vida <3
Eu mantenho um diário desde os 12 anos, com épocas de mais ou menos constância. Reler entradas é um negócio complicado. É legal encontrar uma passagem onde eu anoto "sexta-feira fui assistir o ensaio aberto da orquestra com meu amigo fulano, estava tão lotado que precisamos sentar no chão, por um lado, estou toda dolorida, por outro, feliz de ver as pessoas indo em eventos culturais". É absolutamente desnecessário e cansativo passar por uma entrada onde eu passo três páginas destrinchando um sentimento doloroso porque a escolha era exorcizar ele na página ou passar o dobro, às vezes triplo do tempo deixando ele envenenar meu tempo de descanso e interações sociais. Eu tenho tentado ser mais constante, porque quanto mais frequentes, menos profundos precisam ser esses exorcismos.
Com certeza lerei o livro da Ingrid depois dessa sua resenha.
E sobre diários e cadernos de memórias: esses tempos li "A casa das sete mulheres", e alguns capítulos são os "cadernos de Manuela". A autora os fez tão bem que muita gente achou que esse diário era um documento real.
agora fiquei muito curiosa pra ler esse livro! observação: eu amo reler meus próprios diários
eu adorei esse tema de livro! definitivamente quero ler. amo ler diários e cartas! mesmo sendo às vezes monótonos. já li escondido também, uma vez peguei o diário de uma mochileiro que dividiu o mesmo quarto de albergue que eu. na página que abri, ela reclamava estar cansada da viagem, que os dias pareciam todos um pouco iguais, visitando pontos turísticos famosos e pulando dum canto pro outro. foi uma quebra de expectativa tão grande que me envergonhei e parei de ler.
eu tenho décadas de cadernos e uma agonia de não saber o que fazer com eles.
opa, vou colocar na lista de futuras leituras. eu particularmente amo diários alheios, ainda que nunca tenha conseguido manter um.
hoje em dia tenho escrito bem menos também. mas na adolescência escrevia religiosamente todo santo dia. esse livro é ótimo para dar um bizu na vida alheia, acho que vai gostar! :)
Que saudosismo ver sua letra em papel, Luisa!
sabe que lá no fundo da foto tem alguns diários da época em que a gente se conheceu. no meio do diário tinha grampeada uma carta nunca enviada a um amigo de internet bem desses tempos rs a gente tinha que trocar umas cartas pra contar como anda a vida <3
Já pode começar, meu endereço é o mesmo <3
Sempre bom te ler, amiga! E já quero o livro emprestado
pode deixar que vou levar o livro na próxima vez que a gente se ver <3